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Mostrando postagens de julho, 2011

Um conselho ao Conselho do Itabira

Na última quarta-feira (20) tomou posse o “Conselho do Itabira” composto por representantes do município, através de suas secretarias e, também, representantes da sociedade civil. A promessa deste novo “órgão consultivo” é a de garantir maior proteção a um dos patrimônios naturais mais evidenciados de Cachoeiro de Itapemirim: o Monumento Natural do Itabira. Bem verdade que, há algum tempo, o Itabira precisa de maior atenção por parte da Administração Pública. A promessa do novo Conselho é boa, ao menos assim deixou transparecer a fala do Secretário de Meio Ambiente, Delandi Pereira Macedo. Boas falas, bons representantes... Sem críticas (ainda), afinal apenas o primeiro passo foi dado. Não houve tempo para ações, propostas, avaliações e efetiva defesa do Monumento Natural. Há que se aguardar, primeiramente por 90 dias, que é o prazo mínimo para instituição do Regimento Interno do Conselho; a responsabilidade por encabeçar a comissão que desenvolverá as regras internas ficou para o Sr...
"As migalhas deixadas à beira do caminho dão a falsa impressão de que se está bem alimentado. Não se nota a miudeza até que, mais a frente, se aviste a farta mesa posta. A felicidade das migalhas se transforma em desalento; o pouco satisfazia enquanto não se conhecia o muito. Só se quer ir adiante quando se descobre que o horizonte não é logo ali" (Valquiria Rigon Volpato)

Cada um por si e Deus por todos

O individualismo social é cada vez mais aparente. Consequência lógica de um sistema Capitalista que obriga seus “participantes” a fazerem girar a roda da fortuna. Comprar, gastar, ganhar mais, possuir mais bens. O vício pelo “vil” metal não é recente, porém atualiza-se minuto a minuto, tal como as altas e baixas do mercado financeiro nas bolsas de valores. Numa sociedade governada pelo capital, até onde aparentemente existe união (sociedades empresariais em diversos setores) se nota a apartheid , desta vez um pouco menos racial e mais economicamente classista. O interesse no mercado descaracteriza o subjetivo do ser e passa a contabilizá-lo em listagens sem fim; produção versus gastos. Vige a Lei das Compensações, quiçá a Lei da Produtividade. Resultados são responsáveis por criar definições do indivíduo, que será “bem quisto” e avaliado segundo seu desempenho. Esta é mais uma regra deste sistema que pretere o homem e prefere os lucros. A juventude, cada dia mais distante das histó...