À deriva... A sós

Falar às claras, sem medo de retaliações, sem pensar em poréns e entretantos, sem ser julgado; apenas falar e esquecer que existe ouvinte. Falar. Ah se fosse fácil assim... São tantas voltas, acaba-se até mesmo perdendo o objetivo, não se diz a verdade por completo e, assim, vamos vivendo de meias verdades (ou quase mentiras?). E por quê? Medo de causar ao outro sentimentos menos nobres ou medo de causar em nós os mesmos pobres sentimentos? Por mais que doa a conclusão, por mais egoísta que possa parecer, não há preocupação com o outro. É balela. Cada um tem se preocupado consigo mesmo, levando a vida num mar de individualismos... nem mesmo quando se está “junto” realmente se está “junto”. O “homem do futuro”, agora, segue o caminho que julga ser melhor e, apesar de estar tão acostumado a compartilhar em suas inúmeras redes sociais, não sabe o verdeiro sentido de compartilhar em sua vida real. E continua assim, dia após dia, crendo que é companheiro, cooperati...