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Confesso

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"...as camuflagens sociais e a ideia de domínio disfarçada de avanços científicos, contaminou o mundo com um poderoso vírus que, pouco a pouco, transformava pessoas em zumbis." Confesso: não sou de assistir séries na Netflix. Os filmes me interessam mais pela brevidade nas conclusões. Ligo a TV, escolho o filme – nem sempre as escolhas me agradam ao final – assisto aquela narrativa e fim. Entretanto, em mais uma confissão, devo admitir que, recentemente, num Domingo de “atoísmo”, cuidando da mesma função de deitar, segurar o controle remoto e escolher, chamou minha atenção aquilo que já havia assistido diversas vezes em filmes: a Umbrella Corporation! Resident Evil – lançado em 2002 – chamou minha atenção e não resisti. Cliquei e passei horas acompanhando o drama de Jade e sua irmã, Billie Wesker, na incansável luta para fugir do T-vírus, que se espalhava, novamente, sem controle, como no terrível incidente de Raccoon City, no México. O bioterrorismo da Umbrella nunca deixou ...

Os Silêncios

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  “...o relógio parou e houve um último estampido, o som produzido pelo cessar do caos”. Noite dessas sonhei que escrevia; não sei bem se era texto ou lamento, mas lembro que havia sentimento. Acordei com os olhos úmidos. Ao longo do dia fui sentindo saudades – um incômodo, melhor assim –, uma lembrança que sei bem de onde vem. Quando a vida fora faz muito ruído, o silêncio das palavras me acalma, faz com que dentro haja paz; percebo, imediatamente, o mar tempestuoso voltar a ser lagoa azul. Meu navio de emoções ancora e me sinto segura. Foi sempre assim, mas parece que havia esquecido... Ontem caminhava pela Rua Vinte e Cinco de Março tentando não pensar – bem difícil, confesso, porque a cada passo enxergo um mundo inteiro à minha frente. São composições: vejo a arquitetura, a história, crio minhas próprias histórias e vou me emocionando com tudo. A Casa dos Braga sempre me chama atenção, não apenas pelos contornos de uma construção que imobilizou parte do tempo, mas pelas voz...

O que ainda está inteiro em mim

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Hoje recebi da vida uma espécie de toque – ainda não sei bem se foi toque, aperto de botão ou abrir de gavetas – que me fez voltar no tempo uns vinte e cinco anos, em 1997. [ Antes de continuar com a ideia principal desse texto, preciso parar e refletir um pouco sobre a ligeireza do tempo, como tudo aquilo, apesar de tão vívido em mim ficou tão distante. Caramba! Foram duas frases na tentativa de compor um parágrafo e parece que algo explodiu em mim... Eu só tinha doze anos, não poderia supor quantas coisas aconteceriam comigo nos próximos vinte e cinco anos e como os atos daquele momento, mesmo com meu total desconhecimento sobre previsão de futuro iriam influenciar quem sou hoje ou como todos aqueles pedacinhos eram parte de mim ]. Naquela época frequentava com rotina a biblioteca da escola – o extinto Colégio Ateneu Cachoeirense – e me interessavam os romances, encontrava nos livros emoções que me faziam transbordar junto às personagens. Não saberia dizer quantas vezes chorei e sorr...