Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2011

Isto aqui ô ô (também) é um pouquinho de Brasil iá iá

E pensando bem, muitas dessas coisas que julgo serem simples de resolver, não são. Frutos de ingenuidade, as soluções que costumo encontrar para resolver problemas, aparentemente simples, in verdade, são ineficazes, ou melhor, impraticáveis. Não as vejo sendo executadas, portanto, resta-me crer que só podem ser “sonholuções”! Acabei por concluir, de maneira forçada, que a sociedade politicamente e sócio-ambientalmente correta é utópica, coisa que seria vista apenas em filmes de Steven Spielberg... Ingenuidade, sem dúvidas! Durante a semana acompanhei o caso do lixo hospitalar que tem sido utilizado na indústria têxtil brasileira... Vamos pensar um pouco sobre isso: Estados Unidos e Portugal não tinham para onde enviar seus restos hospitalares e aí surgiu a grande ideia! Por que não enviar para o Brasil?! Preço acessível, colaboradores tupis inteiramente à disposição e pronto! Lixo pra cá, porque aqui, com o famoso jeitinho brasileiro, lençol contaminado vira “bermuda de praia”... Ve...

Patrimônio Público

Nunca será excessivo falar sobre o Itabira, ainda mais se as questões a serem abordadas forem, como são, pertinentes, atuais e de domínio público (ou ao menos deveriam ser). Na última sexta-feira, 07, o Conselho Municipal do Monumento Natural do Itabira se reuniu para, finalmente, aprovar seu regimento interno e por assim dizer, dar o “pontapé inicial” nas realizações práticas e efetivas do conselho a respeito do Monumento Natural. A criação de conselhos para gerir áreas importantes no município torna-se, cada vez mais, registro da Administração Casteglione. A delegação de poder aos conselhos permite que haja maior participação na tomada de decisões, fazendo com que, teoricamente, comandos despóticos inexistam. Sobre a questão Itabira, mais especificamente, não tenho medo de tornar-me repetitiva, pois é tema que vale (e muito) a pena. A cadeia de montanhas que compõe o quadro Itabira é referência para Cachoeiro de Itapemirim e isso significa dizer que, o privilégio de estar sob o “o...

Por acaso

A vida deveria ter mais daqueles acasos não premeditados, não estabelecidos, não agendados. Acaso é acaso e pronto! Simplesmente acontece, sem previsões, sem acordos... São, por natureza, os planos mais bem sucedidos! O homem é do tipo que quer estabelecer e possui forte tendência a padronizar o dia-a-dia: acorda, pula da cama (quase sempre atrasado), vai ao banheiro, se veste, toma café (quando dá tempo), chega ao trabalho, se cansa, reclama, torce pelo final do expediente (até que ele efetivamente chega), sai do trabalho, encara o trânsito, volta para casa, liga a TV, come e... Dorme! No dia seguinte repete-se a rotina e a rotina de segunda a sexta interrompe-se no sábado, para que a rotina do final de semana tenha, também, a sua vez. E quantas coisas se repetem uma, duas, três, quatro, cinco, infinitas vezes e nós, acostumados ao “repeteco”, pouco nos importamos? Ou talvez sintamos vontade, necessidade de mudar, mas os (maus?) hábitos são tão fortes que acabam por nos incapacitar...