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Mostrando postagens de dezembro, 2011

Então é Natal!

A chegada do Natal é a primeira fase de conscientização de que o ano está chegando ao fim. Cachoeiro literalmente ferve, borbulha em dias de sol e calor. As férias, somadas ao desejo pelas compras de presentes, inunda as ruas e fica difícil andar pelas calçadas (não apenas por estarem transbordando pedestres, mas por estarem insuportavelmente esburacadas e apertadas, nada condizentes com o Plano Diretor Municipal ou com qualquer outra diretriz regulamentadora de calçadas (?). Certa vez quis escrever um artigo cujo título seria “Inimigas do salto alto” e, lógico, faria menção às calçadas, entretanto não o fiz... Providencialmente não o fiz, porque pensando melhor, o título seria quase que inadequado, restrito demais, se comprado ao tamanho da “inimizade” que as calçadas cachoeirenses têm em relação a qualquer tipo de pé e calçado, sem falar nas rodas das cadeiras de rodas. Cadeirante que precisar sair à rua vai encontrar muitos obstáculos). Mas é Natal! E as compras não podem parar, ai...

De tempos em tempos, novas estações...

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Nascemos. Tudo o que vem depois do nascer é conseqüência de se estar vivo, inclusive a morte. A miudeza do ser em seu primeiro sopro de ar, o choro estridente que significa vida, a sensação de tudo e nada apartadas apenas pela linha tênue que divide o abrir e fechar dos olhos, não para o adormecer momentâneo, mas para o adormecer eterno. Tão natural e tão absurdamente insuportável. Resiste-se, é verdade, porém nada mais que isso.  As cenas da imprevisível novela chamada “Vida” se subdividem em capítulos, como outra novela qualquer; os resumos semanais ficam à disposição do público, uns mais secretos, para que se mantenha o suspense, outros tão evidentes, provocantes, tão e tão que, talvez por isso, tornem-se desinteressantes.  Uma novela como outra qualquer. Há amor, paixão, perda, dor, traição, voltas por cima e, claro, decepção. Em “Vida”, há dias em que nada acontece e outros que acontecem coisas demais; uns dias de calmaria, sorrisos plenos, outros camuflados. Dias de tr...