“[...] E só o que eu tenho, e que vós não tendes, que consolo triste! É esta sensibilidade dolorosa que se comove com misérias que às vezes mesmo os que as carregam desconhecem, esta sensibilidade que é uma antena delicadíssima, captando pedaços de todas as dores do mundo, e que me fará morrer de dores que não são minhas ”. (Fraternidade, de Newton Braga). A sensibilidade delicadíssima de Newton Braga, este ano, tornar-se-á centenária e é preciso render-lhe homenagens. Amante incondicional de sua cidade (que orgulhosamente também posso chamar de minha), o poeta, cronista, jornalista, advogado, nascido em 11 de agosto de 1911, na Fazenda do Frade, teve e tem insubstituível participação na história e cultura de Cachoeiro. Quando assumiu a direção do jornal “Correio do Sul”, fundado por Armando, seu irmão, talvez não imaginasse que deixaria seu nome nos registros da comunicação cachoeirense. Em 1939 criou o “Dia de Cachoeiro”, maior festa da cidade. E a homenagem ao “Cachoeirense Ausent...