"Crônica sobre infância, imaginação e viagens que começam antes do passaporte"... Entre as memórias de infância estão aquelas em que, segurando o microfone – uma pequena vareta de antena de televisão com uma bolinha de espuma velha de algum colchão na ponta –, a repórter internacional, espécie de Ilze Scamparini mirim, noticiava fatos, viajando em mirabolantes pensamentos por lugares do mundo inteiro. Às vezes de pé nalguma pedra ou às margens da lagoa onde se criavam os peixes, as aparições da repórter se davam nesses ambientes que em nada ficavam devendo aos charmosos telhados italianos de Ilze. A correspondente, à época com seis anos, passeava por aeroportos observando as multidões, a reboque era conduzida pela imaginação e a pergunta constante: “para onde estão indo?”. Verdade mesmo é que, apesar de viajar tanto, nossa pequena cover de Ilze Scamparini jamais deixou as fronteiras de sua terra natal, Taquarinha; suas jornadas pelo mundo aconteciam dentro dela, reproduzindo ...
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