Dia 29 de junho de 2012, Cachoeiro de
Itapemirim, a Princesinha do Sul, comemorou mais um aniversário. Acordei cedo e
deixei para trás minha cidade, mesmo em festa, mas a deixei para, também,
celebrar outro aniversário, só que de casamento! Atendendo ao gentil convite de
amigos que acabei de conhecer (amigos que não foram fruto da convivência, mas
da instantânea identificação), alcei vôo até a cidade de Marília, em São Paulo,
para ser testemunha da renovação de seus votos matrimoniais: 25 anos!
O Jubileu de Prata de Paulo Pereira da
Silva e Tânia Mara Medeiros Simões Pereira, cachoeirenses “ausentes”, merecem
nossas homenagens, assim como Cachoeiro. Ao chegar à cidade de Marília, mais
precisamente na casa dos amigos que tão bem me receberam, emocionou-me o
“presente escrito” que a irmã de Tânia, que é professora, cachoeirense,
entregou ao casal. Yerecê Regina Medeiros Simões Chiesea, disse assim:
“Não
somos amados por sermos bons; somos bons por sermos amados. Existem pessoas
amadas que são exemplos vivos de que a vida nos dá de tudo, mas vocês são
exemplos de amor, compreensão, companheirismo, partilha e respeito. Amar e
viverem juntos um quarto de século é uma dádiva que muitos podem até desejar,
mas poucos vão realizar. O amor permanece além do tempo, atravessa décadas,
conquista um quarto de século... E vocês são prova disso. Em pleno século XXI
são raros os que vão passar unidos por 25 anos. Acreditamos que por meio do
amor que se uniram, construíram um lar abençoado, uma família feliz, lutaram
juntos em busca de dias melhores. Vocês são pessoas raríssimas! E agora é hora
de renovar o amor e a fé que permanecem em seus corações. Parabéns! Que Deus em
sua divina graça continue abençoando-os, unindo-os no amor, hoje e sempre.
Felicidades!”.
Celebrar o amor. Existiria melhor forma
de homenagear aquilo que o homem possui de mais íntegro e verdadeiro? Nesta
simultaneidade, em que Cachoeiro se alegrou e rendeu graças a filhos ilustres,
ausentes e presentes, mesmo longe, aproximadamente mil trezentos e setenta
quilômetros, os laços permanecem... Cachoeiro, Marília, uma ponte aérea
estabelecida pelo amor, sentimento sem igual, que tudo crê, tudo suporta, é
compassivo e não teme o mal... Felicidades Paulo e Tânia, felicidades
Cachoeiro. E que os seus, próximos ou distantes, continuem cultivando bons
sentimentos!
(Valquiria Rigon Volpato - Advogada e Membro Efetivo da Academia Cachoeirense de Letras)
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