No balanço das ondas,
No vai e vem do mar,
Foi assim que me perguntei: “Por onde andas?”...
...aquele a quem devo amar.
Era tarde, o sol partindo,
O vento revirando os cabelos.
Alguns vestígios de esperança sumindo,
O gélido ar eriçando os pêlos...
Onde procurar?
A quem buscar?
Apenas esperar?
Onde você está?
Sentimento sem nome,
Capaz de abrir feridas.
Cansei-me de brincar de esconde-esconde,
Desejo ter minha sentença proferida.
Versos infantis, de menina que sonha,
Versos tão febris, de mulher que deseja.
Versos inúteis...
...de quem só os tem para se agarrar.
Não é do amor que trato,
É da esperança.
Histórias, versos sem rima,
Pouquíssimas mudanças...
Torna-se pequeno o coração,
Se a alma perde as esperanças.
Torna-se pequeno o coração,
Daquele que possui, apenas, velhas lembranças...
Valquiria Rigon Volpato
02 de fevereiro de 2011.
Belíssimo canto, postado no dia da rainha do mar.
ResponderExcluirPalavras leves, sentimentos profundos.
Adorei...
E seguirei...
Saudações literárias!!!
Adorei seu blog, adorei seus versos, vc é um amor de pessoa!!!!
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