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Mostrando postagens de maio, 2011

Cachoeiro: ponto estratégico entre a montanha e o mar

Quem é cachoeirense naturalmente nasce bairrista. Se não nasce com gosto pela cidade, adquire-o depois. É inevitável. Talvez seja o bairrismo a síndrome genética dos filhos da Princesa do Sul! Cachoeiro de Itapemirim nasceu às margens do Rio Itapemirim, um privilégio topográfico dado a poucas cidades; uma artéria que alimenta os demais órgãos deste corpo ainda em formação. Estamos num vale, rodeados de montanhas, dentre as quais, permitam-me a licença poética, trago à tona meu localizalismo e exalto a mais bela: o Itabira! Também distamos poucos quilômetros das serras capixabas, classificadas entre as mais lindas não apenas do estado, mas do país. Se quisermos clima frio, seguimos em direção a Vargem Alta, mas se quisermos a volúpia da costa, em poucos minutos chegamos a Marataízes, nossa “prainha” do coração. Estamos ou não estamos bem localizados?! Há quem diga que o privilégio montanha e praia não são nossos, porém discordo. Viver por aqui, nessas terras de majestade, é quase co...
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Pano para manga...

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL. Em 1988 a República Federativa do Brasil passou a viger sob as diretrizes de uma nova constituição. Estas novas regras, acentuadamente preocupadas com a máxima proteção do cidadão, teriam o condão de pré-estabelecer convivência social harmônica. A Constituição de 1988 passaria, então, a ser esteio para o ordenamento jurídico brasileiro, que deveria privilegiar sempre garantias e princípios indisponíveis insertos no texto con...

Bolsonaro é a essência do machão parado no tempo (por Arnaldo Jabor)

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Quantos disfarces, máscaras, sorrisos falsos, "mentirinhas bondosas"... Que beleza de sociedade!  

mEU molde

  ...vez ou outra vasculho o pensamento tentando encontrar alguma frase feita, um trecho de uma música, um verso de poema ou de prosa, mas acabo não encontrando nada. Nada pré fabricado, nada que alguém já tenha dito, escrito ou feito. Sim, eu copiaria, caso encontrasse algo pronto. Certamente que as similaritudes (se é que essa palavra existe mesmo) eu vi, elas sorriram para mim, insinuaram-se safadamente, mas as recusei, aquelas oferecidas! Não quero algo parecido; quero igual; igual não tem. Apesar de tanto querer uma fôrma, que ingenuidade a minha! Veja se alguém poderia ter previsto e escrito isso?! Bobagem a minha. Sentimento é parecido. Não é igual, porque cada qual sente de um jeito... Muitos já disseram “gostar”, “amar”, “querer”, mas aposto contigo que, do jeito que eu digo, o “eu gosto de você” é exclusivo... Nem verso de poema, nem trecho de canção. Frase pronta, recém fabricada pelo (meu) coração. Valquiria Rigon Volpato 11 de maio de 2011.

Logo ali em Burarama

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Com cenário que é, realmente, digno de estrear na telona, Burarama deve ser, em breve, palco para as gravações do filme baseado na obra Anauê do escritor Marcelo Grillo. Estive por lá no último domingo para participar de mais uma caminhada ecológica, o Circuito dos Mirantes. Fascinante! É a definição mais aproximada do que vi e vivi. A simplicidade e o capricho da cidade que “nasceu” entre serras e muito verde cativa os visitantes. Casarões antigos como o da Família do senhor Antônio Santolin, erguido em 1937, fez-me lembrar de quando morei em Taquarinha, parte alta da comunidade de Cobiça, que recentemente sofreu com as fortes chuvas. A casa antiga onde vivi até os sete anos, guardava identidade com a construção que conheci em Burarama. Janelas de madeira, escada para acessar a varanda, até a predominância das cores azul e branco. Assim também era a casa de meus avós, nos mesmos moldes, mas que hoje, infelizmente, existe apenas nas lembranças. Sensação boa de ter encontrado em meio...

Ah

...ah, eu quero um pouco de tudo, Um pouco de todo mundo, Mas, agora, quero muito mais de você. E por quê? Porque resolvi dar adeus as consequências. Porque resolvi viver de causas (e causos) e não de efeitos. Chega de tanta prudência! Então, daqui pra frente, tome nota do que digo e não se espante! Lembre-se, tenho bom coração, Longe de mim qualquer maldade! Se eu disser 'venha' é caso de saudade, Se eu disser 'vou' é que não passou a vontade... Mas se eu disser 'fique'... ouça bem, não é tolice! Se não quero que vá, é porque já lhe sinto um pouco meu; Já lhe tenho em lugar seguro. Mas se resolver partir, Longe de mim lhe prender, pois não sou desse tipo, não! Só farei um pedido, Talvez bobo, talvez sem sentido... Antes de ir, quando estiver próximo ao portão, Sem dó, ateie fogo nesse meu estúpido coração... Assim, pouco a pouco as lembranças, pelas chamas, se consumirão. E se as cinzas não têm forma, dor também não... (Sem métrica. Sem rima. Sem a dev...