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Mostrando postagens de dezembro, 2010

Seja bem vindo 2011!

"Devemos viver, e não simplesmente existir" (Plutarco) Que saibamos, portanto, VIVER em 2011. É apenas isto que desejo a mim e a você... que vivamos cada dia da melhor maneira possível e intensamente. Happy New Year to all... 

Lembranças para Esquecer...

Estou cansado. Enquanto jovem não me cansava da loucura, euforia das noites banhadas pelo doce sabor das bebidas. Um uísque a mais, com ou sem gelo, tanto fazia, a mágica estava em ir além antes do amanhecer. Passou o tempo. Despedi-me da noite, cumprimentei o dia. Sinto-me inútil, estático. A vida escapa entre os dedos qual água ligeira entre margens. E o que faço? Fico aqui, quieto, cheirando a mofo, morrendo aos poucos. Se por alguns instantes permito que o pensamento voe, logo o peso do corpo sofrido o traz ao chão. Sou resto daquilo que fui, lembrança do que tive, saudade do que era. Tenho uma janela diante da solidão e é só. Vejo tudo, ouço alguma coisa e não digo nada. Recolhi-me no silêncio dos pensamentos e abracei a dor que está em mim. No colo da saudade é impossível conter as lágrimas. Sou ancião na pele enrugada, não aprendi a envelhecer. Já fui rosa exuberante no jardim, agora sou galho seco recoberto por espinhos. Sei que a morte é destino certo, não a enfrento, aguardo ...

Deixe

Deixe que eu chore, Espere ali na porta. Não olhe para mim. Deixe que eu sofra, Pode me esquecer aqui. Vai, vai logo. Deixe que eu ame, E, ainda que eu me engane, Deixa assim. Deixe que eu sonhe, Porque nos sonhos não há dor. Apenas ilusão de um sonhador. Deixe que eu fuja, Fique em casa, não me procure. Decidi: não vou voltar. Valquiria Rigon Volpato 29 de junho de 2010.

Homem: Prisioneiro de si

Estar encarcerado não significa que haja paredes ou grades ao redor. O cárcere é proveniente, também, das prisões que o próprio homem cria para si, seja em jaulas ou mesmo em sentimentos. Nem todo cárcere é forçoso; há aqueles que preferem as trancas de um “seguro” cárcere, às asas de uma “temida” liberdade. Ser livre também não significa estar fora das grades, longe de paredes, imune às prisões. Ser livre, e mais, ter liberdade, é sentir a alma fresca, como sentir entre os cabelos o passar dos dedos da brisa suave. Liberdade, assim como o cárcere, é um estado de espírito, onde a autoridade de tirá-la ou concede-la cabe a si. Cárcere e liberdade são paradoxos, como o são amor e ódio. Há quem diga que os sentimentos paradoxais se atraem, se complementam numa órbita de possibilidades. Um prisioneiro só almeja liberdade quando julga não tê-la, quando ao longe vê o sol pequeno esconder-se no horizonte, através de uma estreita janela, de sua cela ou de sua alma. Na agitação da contemporane...

Inocência...

Tac! Estalei os dedos! Todos quietos olhando para o teto sem se mover. Trim! Trim! Toca o telefone! Não se sabe o nome de quem vai atender. Psiu! Psiu! Psiu! O que é isso? Que som mais esquisito! Quem está aí? Xiu! Xiu! Alguém está voltando, saindo do encanto! É preciso correr. Aha! Aha! Aha! É um riso! Parece um menino, deve ser um moço, não se sabe. Crac! Caiu no chão, de cima do fogão a panela de barro. Quem é o dono? Trec! Vão abrir a maçaneta! Será uma surpresa? Nem vão deixar gorjeta. Ei! Ei! Ei! Esses são gritos, vêm do infinito ou de outro lugar qualquer. Ploft! Uma gota d’água que escorre pela escada e não se sabe para onde vai. Xuá! É chuva! Vai molhar a todos! Aos inteligentes e também aos bobos. ... E isso agora? Não se ouve nada... A armadilha está armada. ... ... Pufff! Foi pego, tão indefeso o pobre animal. Tac! Os dedos estalados, o telefone tocando e não tem ninguém para atender. Parece que alguém vem vindo, mas é só um ruído, é melhor esperar. Está se ouvindo um riso ...

Cadê você coração?

Cadê você coração? Faz um tempo que não te ouço... Fala comigo coração, Por que estás tão quieto assim? Cadê você coração? Parece até estar num calabouço... Mexa-se coração, Por que estás tão imóvel assim? Cadê você coração? Aquele som reboando em meu peito... Acorda coração, Por que estás dormindo assim? Cadê você coração? Parou de repente de bater... Volta coração, Por que estás tão perdido assim? Cadê você coração? Esquece esse sofrimento... Refaça-se coração, Por que estás desmontando assim? Cadê você coração? É só silêncio... Sorria coração, Por que estás chorando assim? Cadê você coração? ... ... ...está bem, eu me calo.             ... ... ...recupere-se coração. ... ... ...apenas me avise quando quiser voltar. Valquiria Rigon Volpato 28 de junho de 2010.

Moça

Moça não me olhe assim, não faça isso comigo, Porque não sabes o amor em brasa que trago em meu peito, E quão pulsante é o sangue que corre em minhas veias cada vez que a vejo. O que tenho a dizer é apenas isso, do amor que sinto, Do sentimento que já não posso esconder. Só peço, moça, que não o desdenhe, Pois não serei capaz de compreender. Se escolhi dizer, É porque não quero o sofrer em silêncio (em silêncio). Sou feito de impulsos e agora o que quero, É aventurar-me em teus cabelos. Quero para sempre esse teu riso longo, Ainda que brevemente (pela vida inteira). Quero aquecê-la em meus braços (em meus abraços), Deitada em meu peito, adormecê-la com um beijo. Ah, bela moça, não me olhe assim. Não faça isso comigo. Porque no teu olhar me perco, Mas em teus braços... me encontro (para sempre). V alquiria R igon V olpato

Coisinhas do cotidiano

Graças a Deus o cotidiano nos dá a oportunidade de nos corrigir percebendo o detalhe no erro do outro. E quando se está disposto a aprender, melhor escola não há. Importante, também, identificar “certo” e “errado”. Coisa simples: aconteceu que um homem estava em seu carro, parado sobre a ponte (sinal fechado), as 08h, fumando um cigarro. Sinal abriu; homem abriu o vidro do carro; meio cigarro ainda fumegando foi caindo e depois ficou rolando pelo chão. Homem foi embora, assim como todos os outros por ali, só o cigarro ficou... Avenida movimentada, centro da cidade, quase meio dia, sol quente e gente faminta. Pedestre apressado. Sinal aberto (para os carros) e faixa a uns três metros. Pedestre ignora o sinal vermelho (para ele) e também a faixa. Corre de um lado para o outro, passa veloz o pedestre. Minutos depois (apenas dois), sinal fechado (agora para os carros), trânsito parado (assim como a faixa). Cadê o pedestre? Já se foi... “Bom dia!”. “Bom dia?”. Sem resposta. Cara feia e um ...

Se política fosse igual ao futebol...

As semifinais da Taça Guanabara surpreenderam alguns torcedores. Primeiro foi a vitória angustiante do Vasco contra o Fluminense; o jogo terminou quando o batedor do Flu, de tão boa vontade, acertou o travessão: Era o Vasco na final. Depois, na última quarta, Botafogo e Flamengo queriam uma vaga contra o Vasco. Jogo bom, muita participação da torcida e... deu Botafogo. Finalzinho do segundo tempo, um desvio, um gol e já não dava mais para o Mengão. Também na quarta, teve rodada complicada do Paulistão (principalmente para o técnico Muricy Ramalho, ex Palmeiras, porque a demissão foi o que lhe deram de recompensa pela derrota do time: Palmeiras 1 x 4 São Caetano). Mas futebol é assim mesmo, cheio de surpresas e, favoritismo, definitivamente não existe. O troca-troca de técnicos é uma prática normal entre os clubes: treinador que vai mal não ganha jogo, não agrada a torcida, não agrada aos dirigentes e, sem dó, é demitido / substituído. Ninguém quer ver seu time perder e, ainda que a cu...

Rapidinho, hoje... Bem diferente do trânsito de Cachoeiro

Como diz o título deste artigo, nada de muitas palavras por hoje. Apenas algumas considerações sobre o trânsito de Cachoeiro, que, pelo amor de Deus, está cada dia mais lento. Nos horários de pico é impossível trafegar pelo Centro, nas imediações da Unimed e em ruas que captam este volume de carros e o distribui para os bairros periféricos. Mas isto deixou de ser novidade há algum tempo. Muitos já expuseram suas opiniões a este respeito, com o mesmo ou superior grau de insatisfação que hoje exponho. Decidi trazer este assunto à tona novamente para enfatizar algo que, infelizmente, também não é novo: o tráfego de caminhões pelas ruas centrais da cidade, apesar dos gastos com a (ainda não concluída, porque faltam ajustes e reparos) Rodovia do Contorno, permanece e atravanca ainda mais o trânsito, que ultimamente está insuportável. Algumas perguntas nascem estéreis, pois jamais saberemos quais serão suas respostas.  Entretanto, outras perguntas, essas férteis, acabam se perdendo nas ...

Orçamento Participativo e outras “coisinhas” indispensáveis

Reuniões do Orçamento Participativo visando a determinação de obras que deverão ser executadas em 2011, aconteceram na última semana. A ideia de envolver a população na escolha da “melhor” obra para seu bairro é, de fato, importante, até porque uma administração não é feita apenas de representantes do executivo; o povo deve estar envolvido, não apenas quando a questão é o voto. E sob a ótica que quer, o O.P. rende alguns pontos ao Prefeito. Afinal, a teoria costuma encantar, e assim, in casu , não é diferente... Atender a todos os pedidos é evidentemente impossível. Todos os bairros de Cachoeiro, de alguma forma necessitam de obras (são ruas não asfaltadas, muros não construídos (ou que construídos caíram), além das mesmas pequenas obras de sempre, onde estão incluídas aquelas necessárias à manutenção, para evitar que as chuvas, por exemplo, causem pequenos pontos de calamidade pelas ruas da cidade (como ocorreu, também, durante a semana). De qualquer forma, ainda mais importante do qu...

Melhor sair da gaveta

De uns tempos para cá, a crise financeira mundial é o assunto que está em voga. Problemas nos setores da economia causam instabilidade e insegurança, até mesmo para empresas consideradas “sólidas” no mercado. Fato é que, apesar dos abalos, para aqueles que, de alguma forma já estão introduzidos no cenário econômico, os ventos fortes trazidos pela tensão podem causar avariações estruturais, porém não a perda ou extinção do negócio. Inicialmente, quem soube preparar o terreno e erguer suas paredes sobre bases firmes e profundas, entende que é possível dar a volta por cima; que usando das ferramentas adequadas, as chances de superação ganham reais motivações, quiçá alcançando novas fronteiras. Válido tecer considerações do tipo, disseminar esta forma de encarar o problema, porque é assim, com positivismo e boas ideias, que se constroem novas perspectivas, consequentemente, tornando o mercado de trabalho e área de atuação, mais sadios. A máxima aplicada até aqui, evidentemente, não deve...

Dai a César o que é de César

Você tem medo de exigir o que é seu? Sabe quais são e quando fazer valer seus direitos? Perguntas do cotidiano muitas vezes sem resposta. Iniciativas que não são tomadas por medo ou desconhecimento e acabam prejudicando o possuidor de direitos. Normalmente, quando se fala em exigência de direitos, o judiciário aparece em primeiro plano. Os Juizados Especiais Cíveis, também conhecidos como “Juizados de Pequenas Causas”, são os mais procurados, vez que oferecem à população a oportunidade de acionar a justiça sem o acompanhamento necessário de advogado, ao menos antes da fase recursal, e desde que o valor pleiteado seja igual ou inferior a vinte salários mínimos, como determina a Lei 9.099/95. Esta acessibilidade (simplificada) à justiça, vem para proporcionar ao cidadão caminho menos árduo rumo a reparação de direito lesado. Contudo, há que se atentar, também, para o seguinte: Nos últimos tempos, os Juizados Especiais Cíveis têm recebido grande demanda de ações, principalmente de cunho i...

Chegou o carnaval

Chegou o carnaval! Aquele último feriado prolongado antes do ano efetivamente começar. Até o carnaval todo mundo ainda está meio “molengão”, em ritmo de férias. Calor insuportável em Cachoeiro... Marataízes é logo ali. Cidade quase vazia, porque existem aqueles que, ao contrário do pessoal que arrumou as malas e foi para praia curtir o carnaval na “pipoca do trio elétrico”, ficam por aqui e fazem sua própria festa, com samba enredo e tudo mais. Na última semana, por exemplo, teve gente que saiu na frente, mostrando-se preparado para um carnaval bastante regional. O pessoal do legislativo municipal (talvez melhor dizer vereador em outro exercício (?!)) divulgou um novíssimo (será?) samba enredo: O “Racha de tíquete”, também carinhosamente apelidado de Rachid . A letra é fácil e quem tiver um pouquinho de jogo de cintura vai se divertir muito com essa obra prima carnavalesca. A história desse samba é recente, começou em outubro de 2008 no pavilhão-eleição. Muita gente foi às ruas para d...

Cachoeiro que se cuide, pois as pontes estão caindo

Após alguns domingos sem publicações, cá estou para, finalmente, dar início ao ano de 2010. Fiquei feliz por ter encontrado alguns amigos que estranharam a ausência dos artigos dominicais e fizeram questão de incentivar-me a continuar escrevendo (sinal de que tenho fortes laços de amizade!...). Aproveito o ensejo e, de público, os agradeço. Primeiro texto para 2010: Cachoeiro que se cuide, porque as pontes estão caindo (e daqui uns dias será difícil atravessar o Itapemirim, afinal, quando todas elas estiverem interditadas e não concertadas, o cachoeirense terá bons motivos para investir em canoas... ). A ponte de pedestres, na Beira Rio, interditada há algum tempo continua servindo de passagem para quem se arrisca a saltar o muro que a interrompe. Aquela reforma, necessária (que ainda não veio), torna-se cada dia mais urgente, até mesmo porque tem sido mais perigoso pular o muro e cair no rio Itapemirim (ou seja, a causa mortis será mesmo afogamento, não porque a ponte caiu, mas por...

Aprecie com "moderação"

Depois dessa história de globalização, o mundo se tornou uma grande aldeia, onde vizinhos não são apenas aqueles que dividem janelas em prédios; os que se encontram todos os dias na padaria para comprar leite e pão; as comadres que “tricotam” sobre a vida alheia (a real e as da novela)... A palavra “vizinho”, agora, aplica-se, também, àqueles que estão virtualmente conectados através da internet. Estados Unidos, Brasil e Japão, desde que numa mesma sala de bate papo, podem cumprimentar-se, e ali mesmo, comprar leite e pão pelo site da padaria; saber sobre a novela clicando uma ou duas vezes e, do mesmo modo, “tricotarem” sobre a vida alheia sem sequer levantar-se de sua cadeira. Homens e mulheres mundo afora tem se resguardado do contato direto, transferindo suas vidas para dentro de seus computadores. E quais são as conseqüências de se ter uma vida tão próxima e ao mesmo tempo tão distante? Para as relações atuais, enquanto o homem não se transmuta em “equipamento virtual estático”,...

E se...

...os carros desaparecessem, se as motos parassem de trafegar, se as sirenes parassem de tocar, se os sinais parassem de bater? Se as campanhinhas silenciassem, se os telefones não chamassem, se as músicas emudecessem, se as palavras se calassem, se peruinhas de som não mais andassem, se as buzinas desligassem? Se os liquidificadores estragassem, se as televisões queimassem, se os computadores pifassem, se tudo o que emite som parasse de funcionar, assim, de repente? Se até a respiração diminuísse, e os passos ficassem mais lentos, as piscadelas de olho em câmera lenta, e tudo ficasse mais quieto, mais brando, mais tímido, mais inocente...? E se o que apenas se ouvisse fosse o canto dos pássaros, os estalarem das folhas sendo cortadas pelas formigas, as cigarras no canto pré-noturno, o sapo boi coordenando a sinfonia na lagoa, o bacurau repetindo “ amanhã eu vou ”, os cachorros do mato uivando para reunir o bando, um cavalo solto relinchando, um bem-te-vi desavisado cantarolando e as ...

O povo tem o governo que merece?

Ouvi muitas vezes a frase: “O povo tem o governo que merece”. Acho injusta e permito-me discordar. Por que culpar o eleitor, sempre que políticos “ruins” assumem o poder? Voto consciente é arma de porte legalizado que todo cidadão possui. Infelizmente, sabe-se que, por vezes, o tiro sai pela culatra, acerta o pé do eleitor, rouba-lhe a dignidade com a sutileza de um furacão e o deixa a ver navios. Ou, em outras oportunidades, a mira está correta, o alvo foi atingido, porém mais tarde se descobre que o tiro foi em vão. Não importa o número de disparos, nem a quantidade de cajadadas: nem um coelho morto... Quem dirá dois. Mas não, o povo não tem o governo que merece. Porque julgo merecer, o povo, um governo justo, limpo, livre de corrupção, desta infernal corrupção que soterra ideais. Acho que mais se enquadra à situação outra frase da sabedoria empírica: “quem se mistura aos porcos, farelos come”. Perdoem-me a sinceridade brutal a que me dispus neste artigo, mas é assim que tenho nota...

Quem é você?

Bom mesmo é que, atualmente, o status social está substituindo o ser . Deixamos de ter identificação própria e passamos a ser resultado de “indicações”. Uma espécie de interminável linha de referência, onde até a posse do eu está ameaçada. A concepção no útero materno já nos torna alvos do que chamo “identificação referencial”. É simples. Imaginemos que, ao nascer, pudéssemos ser comparados a um grande pinheiro aguardando a decoração de Natal. Pouco a pouco os verdes galhos são recobertos por enfeites... Tantos e tantos que, ao final, nem se nota o pinheiro, mas apenas os adereços que a ele estão presos. Engraçado é que, se entrarmos numa casa e nos depararmos com um pinheiro decorado para o Natal, brilhante e imponente no canto sala, e alguém nos perguntar: “O que é isso?” (apontando para o pinheiro), nossa resposta, certamente será: “trata-se de uma Árvore de Natal!”. Pois bem, o pinheiro decorado, deixa sua essência e passa a fazer alusão ao Natal, quando, in verdade , aquele pin...

Passe Livre... Para quem?

Atualmente e como já ocorre há alguns anos, o transporte coletivo em Cachoeiro de Itapemirim é operado por uma única empresa. Não há concorrência. Muito se debate sobre o assunto, vez que a situação é atípica, e não oportuniza escolha aos milhares de usuários deste meio de transporte, que não possuem opção diversa da que lhes é apresentada. Uma das insatisfações fica por conta dos altos valores pagos a título de passagem: O preço é o mesmo para quem percorre um, cinco ou vinte quilômetros no perímetro assistido pelos ônibus desta empresa. No intuito de reduzir os gatos do trabalhador com transporte, a Prefeitura contratou há aproximadamente 17 anos (com a mesma empresa que hoje opera o transporte coletivo da cidade), serviço antes conhecido como “Transpop” e que após nova administração, denominou-se “Passe Livre”. A intenção era oferecer transporte gratuito aos mais carentes, aos que não possuíam renda fixa e aos estudantes. Obviamente, apesar do benefício trazido pelo transporte grat...