"Sempre tenho confiança de que não serei maltratado na porta do céu, e mesmo que São Pedro tenha ordem para não me deixar entrar, ele ficará indeciso quando eu lhe disser em voz baixa:"Eu sou lá de Cachoeiro..."

(Rubem Braga)

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Melhor sair da gaveta

De uns tempos para cá, a crise financeira mundial é o assunto que está em voga. Problemas nos setores da economia causam instabilidade e insegurança, até mesmo para empresas consideradas “sólidas” no mercado. Fato é que, apesar dos abalos, para aqueles que, de alguma forma já estão introduzidos no cenário econômico, os ventos fortes trazidos pela tensão podem causar avariações estruturais, porém não a perda ou extinção do negócio. Inicialmente, quem soube preparar o terreno e erguer suas paredes sobre bases firmes e profundas, entende que é possível dar a volta por cima; que usando das ferramentas adequadas, as chances de superação ganham reais motivações, quiçá alcançando novas fronteiras. Válido tecer considerações do tipo, disseminar esta forma de encarar o problema, porque é assim, com positivismo e boas ideias, que se constroem novas perspectivas, consequentemente, tornando o mercado de trabalho e área de atuação, mais sadios.

A máxima aplicada até aqui, evidentemente, não deve ser direcionada apenas para grandes empresas, grandes negócios. Para quem ainda tem dúvidas sobre como enfrentar a crise (que não deve ser vista com Bicho Papão) ou necessita de boas ideias para dar os primeiros passos rumo ao sucesso, a receita é tende a ser bem simples e, a princípio, composta por um único item: DETERMINAÇÃO. Quando há determinação, vontade e disposição embutem no pacote, ou seja, uma “senhora” economia de ingredientes que só fará crescer o bolo.

Ainda no mesmo seguimento, próximo à problemática financeira, está o desemprego. No Brasil, o índice de desempregados é alto. Tem muita gente precisando descobrir caminhos que levem a (sem exageros) sobrevivência. E quando a questão é esta, uma coisa é certa: não se pode ficar em casa esperando o tempo passar ou pior, achando que irá cair do céu. Analisemos o seguinte: um livro que conta uma bela história está guardado em uma antiga gaveta, cheio de páginas amareladas e algumas corroídas por traças. Infelizmente e para piorar a situação, a capa em nada chama atenção do leitor; está velha e empoeirada. Não importa quão bela é a história, porque ninguém irá se interessar por um livro disforme deixado numa gaveta, ainda que o encontre... Contudo, se o livro for retirado de seu esconderijo, reeditado e ganhar uma nova e cativante capa, certamente àquela bela história será lida e quem a ler fará questão de contá-la a outros. A pergunta é: Vale a pena ser um livro velho numa gaveta, sem ninguém que o queira ler? Quem quer e precisa de uma vaga no disputadíssimo mercado de trabalho, deve, urgentemente, se mostrar, arregaçar as mangas e por mãos-a-obra. A propaganda é, sem dúvidas, a chance que você tem de ser descoberto.

(Valquiria Rigon Volpato - Advogada)

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