Após alguns domingos sem publicações, cá estou para, finalmente, dar início ao ano de 2010. Fiquei feliz por ter encontrado alguns amigos que estranharam a ausência dos artigos dominicais e fizeram questão de incentivar-me a continuar escrevendo (sinal de que tenho fortes laços de amizade!...). Aproveito o ensejo e, de público, os agradeço.
Primeiro texto para 2010: Cachoeiro que se cuide, porque as pontes estão caindo (e daqui uns dias será difícil atravessar o Itapemirim, afinal, quando todas elas estiverem interditadas e não concertadas, o cachoeirense terá bons motivos para investir em canoas... ).
A ponte de pedestres, na Beira Rio, interditada há algum tempo continua servindo de passagem para quem se arrisca a saltar o muro que a interrompe. Aquela reforma, necessária (que ainda não veio), torna-se cada dia mais urgente, até mesmo porque tem sido mais perigoso pular o muro e cair no rio Itapemirim (ou seja, a causa mortis será mesmo afogamento, não porque a ponte caiu, mas porque houve desequilíbrio na hora de pular o muro). Paciência. Outra ponte que está na mesma situação de cai e não cai, é a João Pereira dos Santos Filho, próxima a antiga fábrica de cimento. Desde as últimas fortes chuvas a ponte está interditada. Para o trânsito de nossa cidade, uma ponte a menos justificaria o princípio do caos (e não é exagero não). Solução a vista? Talvez. Ao menos a notícia no site da Prefeitura dá conta de dois projetos, um de recuperação da viga defeituosa, avaliado em R$ 650 mil, e outro de reforma total, no valor de R$ 2,5 milhões.
Os recursos estão sendo pleiteados junto ao governo do Estado (oportunidade boa e “perdida” foi a visita do vice-governador à cidade na manhã da última quinta-feira: vieram recursos (não para as pontes) visando a construção de unidades de saúde... Há médicos para mais vagas? Que tal preencher as já existentes? É algo a se pensar)). Infelizmente, no que diz respeito a OBRAS em Cachoeiro, sabe-se que nunca foram o ‘forte’ das administrações (até naquelas lembradas apenas por tal motivo e relembradas depois, quando alguns pilares começam a ruir). Mas, ainda falando das pontes, temo que em breve todas estejam interditadas. O tráfego pesado de caminhões nas ruas do centro continua; não adianta tapar o sol com a peneira (e do jeito que tem feito sol e calor por aqui, não adianta mesmo). Alguns milhões já foram gastos com um anel rodoviário justamente para aliviar o trânsito da cidade; acho mais negócio fazer uso efetivo dele. (Rodovia do Contorno que irá fazer várias participações em artigos futuros). E pensar que 2010 está só começando... hora de agir e agir pra valer. Como diriam os meninos jogadores de boleba: “agora é a vera”.
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