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Mostrando postagens de 2011

Então é Natal!

A chegada do Natal é a primeira fase de conscientização de que o ano está chegando ao fim. Cachoeiro literalmente ferve, borbulha em dias de sol e calor. As férias, somadas ao desejo pelas compras de presentes, inunda as ruas e fica difícil andar pelas calçadas (não apenas por estarem transbordando pedestres, mas por estarem insuportavelmente esburacadas e apertadas, nada condizentes com o Plano Diretor Municipal ou com qualquer outra diretriz regulamentadora de calçadas (?). Certa vez quis escrever um artigo cujo título seria “Inimigas do salto alto” e, lógico, faria menção às calçadas, entretanto não o fiz... Providencialmente não o fiz, porque pensando melhor, o título seria quase que inadequado, restrito demais, se comprado ao tamanho da “inimizade” que as calçadas cachoeirenses têm em relação a qualquer tipo de pé e calçado, sem falar nas rodas das cadeiras de rodas. Cadeirante que precisar sair à rua vai encontrar muitos obstáculos). Mas é Natal! E as compras não podem parar, ai...

De tempos em tempos, novas estações...

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Nascemos. Tudo o que vem depois do nascer é conseqüência de se estar vivo, inclusive a morte. A miudeza do ser em seu primeiro sopro de ar, o choro estridente que significa vida, a sensação de tudo e nada apartadas apenas pela linha tênue que divide o abrir e fechar dos olhos, não para o adormecer momentâneo, mas para o adormecer eterno. Tão natural e tão absurdamente insuportável. Resiste-se, é verdade, porém nada mais que isso.  As cenas da imprevisível novela chamada “Vida” se subdividem em capítulos, como outra novela qualquer; os resumos semanais ficam à disposição do público, uns mais secretos, para que se mantenha o suspense, outros tão evidentes, provocantes, tão e tão que, talvez por isso, tornem-se desinteressantes.  Uma novela como outra qualquer. Há amor, paixão, perda, dor, traição, voltas por cima e, claro, decepção. Em “Vida”, há dias em que nada acontece e outros que acontecem coisas demais; uns dias de calmaria, sorrisos plenos, outros camuflados. Dias de tr...

O que você anda compartilhando por aí?

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Rede Social não é mais novidade para ninguém, isso porque a globalização nos “forçou” a uma inclusão digital como nunca se viu e o acesso à internet se tornou obrigatório. Creio que, há poucos anos, alguém ainda teria coragem para dizer que poderia viver sem navegar na grande rede (teria), porém atualmente, a realidade virtual é fato inegável, irrevogável. É coisa que, daqui um tempo, virá na cesta básica... O mundo virtual abriga uma nova vida extremamente agitada, cheia de lances repentinos “curtidos”, “comentados” e, especialmente, “compartilhados”. A bola da vez, sem medo de errar, é o Facebook . Lançado no ano de 2004, sua intenção era reunir estudantes de universidades e criar um novo ambiente estudantil na internet, entretanto, logo no ano de 2006 o Facebook foi aberto ao público, permitindo, assim, que uma enxurrada de novos participantes começasse a fazer parte deste novo mundo. Até as “febres” do relacionamento sócio-virtual como Orkut e MSN estão perdendo a liderança na...

Missões de Paz

Na última semana o que não faltou foi assunto, contudo não seria proveitoso fazer deste espaço uma “salada mista” e tentar “picar” um pouquinho de cada um. Assim, decidi escrever algo paralelo, considerando as notícias sobre a Missão Pacificadora que começou a operar nos últimos dias na favela da Rocinha, no Rio de Janeiro. Acho sempre muito interessante quando, revendo meus arquivos, descubro algo do passado que se correlaciona com o presente. Faz-me lembrar das aulas de História que tive ao longo da vida acadêmica; sempre debatíamos em sala de aula sobre a reincidência de fatos pretéritos no futuro, em nosso futuro, até então distante daquele passado impresso nos livros... Passada a sessão “nostalgia”, a ponte entre meus guardados e o assunto atual está erguida sobre as considerações que àquela época fiz sobre a “redução da maioridade penal”, numa busca por entender se esta medida realmente traria a diminuição da criminalidade. Disse assim: “ O problema da criminalidade reside na f...

Enquanto isso você acha que está tudo certo...

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Quantos direitos seus são violados diariamente, sem que você sequer saiba? Não é simples responder a esta pergunta, mas sabe-se que, diariamente, muitos de nossos direitos são ignorados e aviltados, algumas vezes por imposição de quem nos cerceia, outras vezes por conseqüência de nossa ignorância. Mas já estivemos piores... Atualmente, apesar de ainda ser escancarada esta “violação” de nós mesmos a que somos submetidos, estamos aprendendo que é possível exercer nosso poder de invocação da lei (e para que isso se torne corriqueiro é preciso conhece – lá). Os princípios norteadores da vida em sociedade estão descritos, mormente, na Constituição da República, que lança sobre todo o território nacional seu manto (quase) instransponível. Todas as demais leis são ramificações, como numa árvore: existe um tronco que a sustenta e a partir do tronco, galhos vão surgindo, e dos galhos, novos e pequenos filamentos, até que se percebam as folhas, flores e frutos. O esquema jurídico-legislativo ...

Isto aqui ô ô (também) é um pouquinho de Brasil iá iá

E pensando bem, muitas dessas coisas que julgo serem simples de resolver, não são. Frutos de ingenuidade, as soluções que costumo encontrar para resolver problemas, aparentemente simples, in verdade, são ineficazes, ou melhor, impraticáveis. Não as vejo sendo executadas, portanto, resta-me crer que só podem ser “sonholuções”! Acabei por concluir, de maneira forçada, que a sociedade politicamente e sócio-ambientalmente correta é utópica, coisa que seria vista apenas em filmes de Steven Spielberg... Ingenuidade, sem dúvidas! Durante a semana acompanhei o caso do lixo hospitalar que tem sido utilizado na indústria têxtil brasileira... Vamos pensar um pouco sobre isso: Estados Unidos e Portugal não tinham para onde enviar seus restos hospitalares e aí surgiu a grande ideia! Por que não enviar para o Brasil?! Preço acessível, colaboradores tupis inteiramente à disposição e pronto! Lixo pra cá, porque aqui, com o famoso jeitinho brasileiro, lençol contaminado vira “bermuda de praia”... Ve...

Patrimônio Público

Nunca será excessivo falar sobre o Itabira, ainda mais se as questões a serem abordadas forem, como são, pertinentes, atuais e de domínio público (ou ao menos deveriam ser). Na última sexta-feira, 07, o Conselho Municipal do Monumento Natural do Itabira se reuniu para, finalmente, aprovar seu regimento interno e por assim dizer, dar o “pontapé inicial” nas realizações práticas e efetivas do conselho a respeito do Monumento Natural. A criação de conselhos para gerir áreas importantes no município torna-se, cada vez mais, registro da Administração Casteglione. A delegação de poder aos conselhos permite que haja maior participação na tomada de decisões, fazendo com que, teoricamente, comandos despóticos inexistam. Sobre a questão Itabira, mais especificamente, não tenho medo de tornar-me repetitiva, pois é tema que vale (e muito) a pena. A cadeia de montanhas que compõe o quadro Itabira é referência para Cachoeiro de Itapemirim e isso significa dizer que, o privilégio de estar sob o “o...

Por acaso

A vida deveria ter mais daqueles acasos não premeditados, não estabelecidos, não agendados. Acaso é acaso e pronto! Simplesmente acontece, sem previsões, sem acordos... São, por natureza, os planos mais bem sucedidos! O homem é do tipo que quer estabelecer e possui forte tendência a padronizar o dia-a-dia: acorda, pula da cama (quase sempre atrasado), vai ao banheiro, se veste, toma café (quando dá tempo), chega ao trabalho, se cansa, reclama, torce pelo final do expediente (até que ele efetivamente chega), sai do trabalho, encara o trânsito, volta para casa, liga a TV, come e... Dorme! No dia seguinte repete-se a rotina e a rotina de segunda a sexta interrompe-se no sábado, para que a rotina do final de semana tenha, também, a sua vez. E quantas coisas se repetem uma, duas, três, quatro, cinco, infinitas vezes e nós, acostumados ao “repeteco”, pouco nos importamos? Ou talvez sintamos vontade, necessidade de mudar, mas os (maus?) hábitos são tão fortes que acabam por nos incapacitar...

Ela é assim

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(para minha amiga Suelen) Ela é assim: Meio louca e um pouco santa As vezes séria e outras vezes... ...outras vezes não sabe parar de rir. É meio bruxa, meio fada. Mostra-se forte, intocada, Mas tudo se transforma Como num passe de mágica. Tem seus encantos, suas malícias, Tem seus mistérios, seus segredos, Mas com suas palavras faz tudo perecer um “brinquedo”. Parece um pássaro, Voa alto em seus sonhos. Nada para ela é enfadonho. Ela é assim... Com seu jeito de criança, Ela sabe conquistar, viver e amar... ...amar muito. Mesmo que o amor que sente Esteja longe dos olhos da gente... Por amar demais Ela já sorriu, sofreu, chorou... Do verde de seus olhos Ao vermelho das lágrimas. Ela é assim... Não é pobre, não é rica, Mas tem um grande tesouro: Tem seu coração e seu sorriso Que valem mais do que ouro... Eu gosto dela assim, Sem conter o sorriso, Transbordando alegria, Espalhando sua magia a todos os seus. Ela... Ela é assim, Uma mistura, E tem sua doçura... Um ...

De olhos bem fechados

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Fechei os olhos, Apertei-os bem, Esforcei-me para mantê-los assim... Lembrei-me da felicidade, Dos risos que faziam das tardes as mais belas. O sol sobre a pele branca, o calor da juventude... ...tudo aquilo poderia ser instantâneo, Mas para mim significava a eternidade. De olhos bem fechados, Embarquei na mais linda viagem. Ali, de olhos fechados, A vida chamou-me pelo nome e sorriu faceira. Entre o fechar das pálpebras, Até o instante de enxergar a alegria que veloz se aproximava, Mal percebi a escuridão... De olhos fechados, Vivi outra vez; ressurgi do pó e alcei vôo. Mas uma lágrima interrompeu meu riso. Trouxe outra vez a solidão e a dor. Numa velha cadeira, imóvel, empoeirada... ...sozinha. Tive de abrir os olhos. Findou-se a vida; Calou-se em meu pranto; Fugiu deixando-me para trás. Valquiria Rigon Volpato 03 de março de 2010 (24 de setembro de 2011)

Os ACOMODADOS que se mudem

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Acho que todo o problema se resume nisso: há muitos acomodados por aí. Foi esta a conclusão a que cheguei. Tudo tem funcionado meio assim, meio parado, meio sem funcionar, é um típico “mais ou menos” que só pode ser atribuído ao acomodado, que tem característica própria, é cheio de manias e sempre, sempre mesmo, fica observando ao invés de agir. Tem acomodado para todos os gostos, tamanhos, dá para escolher. Tem aquele acomodado que se sente mais seguro em sua cadeira (onde costuma pensar que é rei) e sua frio quando vê alguém se aproximando. A situação é mais ou menos assim: “Ei, boa tarde! Você pode ver isso aqui para mim?”. Frase mortal para o acomodado-rei (vamos chamá-lo desta forma); o danado começa a ter calafrios e costuma fingir que não ouve (é uma defesa natural do tipo). Contudo, se o indivíduo que está pedindo ajuda não se intimida com essa reação e insisti em seu propósito, pode estar correndo sério risco: quanto mais acuado, mais agressivo. A resposta pela insistência é ...

Agroecologia: sinônimo de qualidade de vida

Na última semana Cachoeiro abriu suas portas para sediar o II Seminário Estadual de Agroecologia, que ocorreu nos dias 13 e 14. A iniciativa do Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca – SEAG, em parceria com outros órgãos que visam desenvolver e criar políticas de sustentabilidade para a vida agrícola, foi amplamente encampado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural – SEMDER, coordenada pelo Secretário José Arcanjo Nunes, e também pelo INCAPER. Com público que superou expectativas atingindo número de aproximadamente quatrocentos participantes, o Seminário Estadual, que é itinerante, foi marcado pelo sucesso, graças à realização de um bom trabalho. Produtores rurais, jovens de Escolas da Família Agrícola – EFA de Cachoeiro, Castelo, Mimoso e Iconha, autoridades estaduais e municipais, dentre outros, puderam interagir e aprender um pouco mais sobre a Agroecologia que, basicamente, consiste em uma proposta alternat...

A busca de sentido nas coisas que se faz

Ao folhear um livro técnico jurídico, me surpreendo, em suas primeiras páginas, com uma inusitada particularidade: um trecho no qual o autor descreve sua busca de sentido em suas ações, relembrando, deste modo, alguns de seus momentos vividos. A noite veio, o frio nada convencional nesta cidade, em um inverno que já enrijece o corpo, demandando que fechemos janelas, para que assim consigamos dele escapar. Esse simples ato de “fechar janelas” na tentativa de manter afastado de nós esse já rigoroso frio noturno, revolve, em minha mente, a imagem e ideia de pessoas – que assim como nós, também seres humanos - que não possuem janelas e portas a serem fechadas, ou quiçá paredes e teto. Tudo isso me fez pensar em qual seria o sentido de ser “mais um” dos eleitores a votar nas próximas eleições, em face à atual distorção da ideia de política, que se altera no limiar dos anos pelas campanhas eleitorais - que mais se parecem com tramas de novelas. A política, em suas diversas manifestações, q...

Daqui e Dali

Um alerta : Não julgo ser crendice boba aquela velha história de fazer segredo sobre novas realizações ou pretensões, porque o que tem de “olho gordo” por aí, não é brincadeira! E isto é somente um alerta aos menos precavidos, aos mais inocentes e àqueles que pensam estar imunes às maldades alheias (Seria isso magia negra? Algum tipo de força sobrenatural? De maneira alguma. Trata-se do mais cristalino oportunismo). Que a vida em sociedade transformou-se numa espécie de “mata-mata”, ninguém duvida. As ambições cresceram mais do que à (quase extinta) solidariedade; não se recebem mais presentes: uma mão dá e a outra tira. Isso porque, como já dizia Carlos Drummond de Andrade: “ Todos os partidos políticos, são iguais. Todas as mulheres que andam na moda são iguais. [...] Todas as guerras do mundo são iguais.  Todas as fomes são iguais. [...] Todas as ações, cruéis, piedosas ou indiferentes, são iguais. Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem, bicho ou coisa. Não é igual a...

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Feri-me. O rubro sangue tinge aos poucos a alva pele. Por sulcos imperfeitos espalha-se. Inventa caminhos pré-traçados... Feri-me. A dor do corte percorreu-me o corpo. Calafrios. Tensão. Dor. Ferida aberta, uma fenda de carne e sangue... Feri-me. I closed my eyes. Desejei não estar ferida (e não sentir-me ferida). I hoped to see different things… but… was late . Feri-me. And I really don’t know how I could do this . Encharcou-me o sangue ainda aquecido… O mesmo que, pouco antes, garantia-me vida. Feri-me. Dor física. Superável. Pele. Sangue. Carne. Cicatriz. Sarada a ferida, esquecida a dor. Fim. Feri-me. Não vi o sangue inventar caminhos. Pele e carne mantiveram-se intactas. Dor? Sim. Feri-me. Não o corpo. Machucou-me a alma. Arrebentou-me o coração... ...não sangrei; consumi-me em dor. E fim. Valquiria Rigon Volpato, 11 de setembro de 2011.

Mais um conselho ao Conselho do Itabira

A QUESTÃO AMBIENTAL, INDUBITAVELMENTE, É PONTO CENTRAL A SER DISCUTIDO PELO CONSELHO DO ITABIRA. Esta é uma frase afirmativa, na voz passiva, mas que precisa ser transformada em voz ativa, em favor da sociedade cachoeirense; em favor da conservação e exploração sustentável da região do Itabira. Segue narrativa sobre episódio ocorrido na última semana: Na manhã do dia 15 de agosto, percorrendo caminho que normalmente traço para chegar ao trabalho, no trecho compreendido entre a Rodovia do Contorno e o Bairro São Luiz Gonzaga (na “matinha”) havia, numa extensão aproximada de 30 metros, líquido de cor escura e espesso derramado no solo. A impressão do momento era de água misturada a óleo diesel e graxa. Exemplo de degradação causada pela falta brutal de educação e consciência sócio-ambiental. No intento de atuar, de alguma forma, na preservação e prevenção de novos casos, dirigi-me à Pasta de Meio Ambiente, conversei com fiscal de postura ambiental e a orientação que obtive foi a de bu...

Homem: Prisioneiro de si

Organizando algumas pastas, reencontrei este “velho amigo”. Senti saudades, convidei-o para entrar e tomar um café, enquanto juntos relembrávamos antigas histórias. Disse-me ele assim, em um de seus curtos monólogos entre nosso diálogo: “ Estar encarcerado não significa que haja paredes ou grades ao redor. O cárcere é proveniente, também, das prisões que o próprio homem cria para si, seja em jaulas ou mesmo em sentimentos. Nem todo cárcere é forçoso; há aqueles que preferem as trancas de um “seguro” cárcere, às asas de uma “temida” liberdade. Ser livre também não significa estar fora das grades, longe de paredes, imune às prisões. Ser livre, e mais, ter liberdade, é sentir a alma fresca, como sentir entre os cabelos o passar dos dedos da brisa suave. Liberdade, assim como o cárcere, é um estado de espírito, onde a autoridade de tirá-la ou concede-la cabe a si. Cárcere e liberdade são paradoxos, como o são amor e ódio. Há quem diga que os sentimentos paradoxais se atraem, se comple...

Orgulho de ser cachoeirense

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Pretensão das pretensões: comparar-se e encontrar semelhanças! Explico. No próximo dia 11 Cachoeiro comemora o Centenário de Newton Braga que, só neste espaço, tantas vezes foi citado, lembrado, mencionado, homenageado e com justo merecimento, não somente por sua construção literária, mas por tantas outras qualidades; por ser filho de Cachoeiro e por ter orgulho de ser cachoeirense. E, igualmente, no próximo dia 11, comemora-se o Dia do Advogado. Newton Braga foi advogado, não muito amante dos ternos e gravatas, mas sinto que apenas por tê-lo como “colega de profissão”, temos mais um motivo para nos orgulhar, mesmo sabendo das inúmeras e injustas piadinhas sobre a classe (!). Contudo, ainda não cheguei à explicação que fiquei devendo. Quando mencionei a “pretensão das pretensões”, expunha-me, nada modestamente, (mas creio tratar-se de fato inerente aos nascidos em Cachoeiro...). Enquanto escrevia, entre pensamentos, fez-me feliz pensar que, assim como Newton, também sou advogada; qu...